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sábado, 4 de maio de 2013

13 de abril

sabe que acho isso uma tortura?
estar perto do mel, nao poder me lambuzar e muito menos fuder?


Em 03/05/2013 10:16, Paulo Martinho escreveu:
> Este não é um conto erótico como os muitos que aparecem. A data que dá
> título ao conto é verdadeira, como tudo o que será narrado. É uma data
> que jamais
> sairá de minha memória, pois nesse dia vivi uma das mais fascinantes
> experiências de minha vida de fotógrafo. Pelas minhas lentes e por meu
> stúdio já passaram
> muitas pessoas. E, muitas vezes, o desejo surgido em sessões de fotos
> acabou entre lençois, no contato de corpos ardentes de tesão. Mas o
> que aconteceu
> no dia 13 de abril de 2000 superou tudo que já me ocorrera e duvido
> que venha a vivenciar algo semelhante no futuro. Tudo começou quando
> convidei uma amiga
> minha, que desejava fazer algumas fotos de nu artístico. Ela se
> mostrou acessível, pois, afinal, era um desejo dela, expresso em outra
> ocasião. Ela é provavelmente
> uma das pessoas mais lindas, de rosto e de corpo, que eu já vi. E olha
> que eu já vi muitas modelos em meu trabalho... Dei as dicas de roupas
> e apetrechos
> para as fotos e, no dia 13, dirigimo-nos, à tarde, a um motel para
> fazermos as fotos. Devo confessar que outras idéias me passavam pela
> cabeça, também,
> apesar de ela não ter percebido e, como me confessou mais tarde, se
> imaginasse que algo pudesse acontecer, não teria ido. Quando ela se
> despiu, fiquei
> completamente arrepiado: nunca tinha visto um corpo como aquele,
> perfeito em todos os detalhes! Dois seios maravilhosos, de tamanho
> médio, um verdadeiro
> desafio à lei da gravidade! Suas nádegas e coxas eram soberbas.
> Nenhuma Tiazinha, nenhuma Feiticeira podiam ostentar tanta beleza.
> Nada de celulite. A
> perfeição em um corpo de mulher: era o que eu tinha para fotografar.
> Minha tarefa seria difícil, com certeza! Completamente desinibida, ela
> começou a se
> preparar para a sessão de fotos, enquanto eu mal disfarçava o tesão de
> que estava possuído. Fizemos um filme inteiro. Em pé, deitada na cama,
> abraçada
> às almofadas, na parede, na cama de novo. Tive a idéia de colocar uma
> pedra de gelo entre os seios, para fotografar a água escorrendo. Ela
> gostou da idéia,
> mas ao final reclamou, com uma vozinha sensual: - Você me molhou toda!
> - Não seja por isso, eu enxugo... Dito isto, aproximei-me de seu corpo
> e beijei,
> sugando suavemente a água que escorria. Não me contive e suguei também
> os seios, mordiscando-os bem de leve... Ela se levantou, arfante e
> disse: - Você
> é doido! Estou completamente seduzida... Vamos continuar as fotos!
> Tive de concordar,é claro. Eram as últimas chapas a serem batidas e
> pensei comigo mesmo:
> Você deu um fora, cara! Agora acabaram-se as chances... Enchi a
> banheira de hidromassagem para fazer as últimas fotos. Ela entrou,
> derramei aquele produto
> para fazer bastante espuma e liguei a hidro. E fui fotografando,
> enquanto ela se deliciava na banheira. Pediu que eu ligasse a
> televisão no canal 3 para
> "dar uma animada". E assim foi, até que o filme acabou. Sentei-me na
> beirada da banheira e fiquei aguardando, vendo o filme pornô na
> televisão. Ela disse:
> - Você não quer aproveitar essa água deliciosa? Foi a deixa que eu
> mais esperei em toda a minha vida. Incontinenti tirei a roupa,
> enquanto ela dizia: -
> Mas você tem de prometer que vai ficar bem comportado... - Isso é algo
> que não posso prometer... - Então não quero! Mas eu já estava entrando
> e sussurrei
> ao seu ouvido: - E carinho, eu posso fazer? E antes que ela
> respondesse, comecei a massagear suas costas, provocando-lhe arrepios.
> Ela virou-se para mim
> e perguntou se eu tinha vontade de que algo acontecesse entre nós.
> Respondi que era tudo o que eu queria. - Mas fique claro que é apenas
> hoje. Isso nunca
> mais vai acontecer. Você aceita assim? Claro que aceitei, pois a
> vontade de tê-la, ali, era muito grande para eu recusar. Ela então foi
> para a cama e eu
> a acompanhei. Lá chegando, continuei a massageá-la, usando um óleo que
> ela havia levado. Aí aconteceu a coisa mais fascinante: ela começou a
> se masturbar.
> Olhos fechados, colocava seus dedos naquela gruta perfumadissima e
> assim ficou até estremecer em um gozo profundo. Minha vontade era
> penetrá-la, mas confesso
> que fiquei extasiado com aquela cena. Senti um clima de sacralidade
> naquele momento e percebi que se tentasse penetrá-la, quebraria a
> magia daquele momento.
> Seria uma profanação de um ritual de uma deusa. Contentei-me,
> portanto, em ver todos os seus mínimos gestos até o gozo. Ela chegou a
> estremecer quando
> atingiu o orgasmo. Na volta, agradeci à minha amiga o privilégio de
> ter podido participar daquele verdadeiro ritual. E realmente me
> considero uma pessoa
> privilegiada por isso. É por essa razão que resolvi escrever. Creio
> que a experiência foi muito rica e senti vontade de partilhá-la com
> outras pessoas,
> preservando, evidentemente, os dados que poderiam nos identificar.
> Espero que ela leia isso um dia e saiba como aquele momento foi
> importante na minha
> vida. E que gostaria de repetí-lo, pois não é todos os dias que a
> gente pode participar de uma celebração divina.
>

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obrigado.
 
nelson antunes

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