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quarta-feira, 5 de junho de 2013

MINHA PRIMEIRA EXPERIÊNCIA LÉSBICA

Já havia tido fantasias – secretas, nunca contadas a ninguém – com
mulheres. Essas fantasias são muito mais frequentes quando eu me
masturbo. Deito-me
na cama com as pernas abertas e começo a tocar no meu grelinho. Com a
outra mão acaricio o meu seio e viajo nas minhas imaginações secretas.
Começo a imaginar que uma mulher está ali na minha frente, chupando o
meu clítoris, e meu gozo é intenso. Também já cultivei a fantasia de
estar numa piscina,
num dia de Sol, com várias mulheres. E que de repente todas começavam a
colocar-se em topless, e depois umas começavam a beijar as outras e a
chupá-las.
Nunca tinha pensado em realizar tais fantasias. Achava que uma
experiência lésbica seria algo íntimo, só meu, apenas no imaginário,
utilizado para quando
quisesse ter um bom momento de prazer.
Já fui cantada por algumas mulheres, mas nenhuma delas me agradou.
Uma era demasiado gorda, a outra era demasiado masculina. Descobri que,
apesar de não ser muito exigente em relação aos homens com quem dormia,
com as
mulheres acontecia completamente ao contrário: ela devia ser bela e
sedutora.
Frequentei algumas casas GLS com um amigo gay. Ele ficou a beijar a boca
de um homem lindo e musculado que encontrou por lá e eu fiquei sozinha
no meu
canto. Também me excito ao ver um homem a beijar outro, apesar de não
usar esse pensamento para ficar excitada enquanto me masturbo.
Conheci algumas mulheres, também nada interessantes. Uma tinha idade
para ser minha mãe, e a minha mente bloqueou. Foi então que conheci a
Priscila, mais
ou menos jeitosinha, um pouquinho machona demais para o meu gosto, mas
mesmo assim era mais feminina do que aquelas que eu tinha encontrado por
lá.
Ela quis saber o motivo de eu querer uma mulher mais feminina, já que eu
já era assim. Respondi:
«Não me leves a mal, por favor. Mas se for para sair com uma mulher
fantasiada de homem, prefiro estar com um homem de verdade.»
Contei que tinha fantasias com outras mulheres, mas que não sabia se já
estaria preparada. Trocámos números de telefone e marcámos um novo
encontro. Nessa
noite, ela levou-me a um bar GLS.
«Aqui até nos podemos beijar, se quisermos», disse ela, olhando-me nos
olhos.
Mas eu bloqueei e não consegui. Pedi desculpas e nunca mais nos encontrámos.
Quando já nem mais imaginava que algo do género iria acontecer
novamente, conheci a Sandra no ginásio que frequento. Ela é
completamente feminina, tem
o cabelo escuro, cintura fina, rabo empinado, peitos médios. Fazíamos os
mesmos exercícios e um dia ela puxou conversa. Nada demais. Apenas
falámos sobre
os exercícios que fazíamos, sobre os horários em que costumávamos ir,
nada mais profundo do que isso. Eu nunca a tinha encontrado antes por lá
e ela dizia
que frequentava o ginásio já há um ano, mas costumava ir mais tarde.
Não sei se ela mudou propositadamente de horário, só sei que comecei a
vê-la todos os dias e conversávamos sempre animadamente.
Depois, íamos para o duche. Naquele dia, uma das portas dos duches tinha
problemas, e os outros estavam ocupados. Sem qualquer tipo de pudor,
despi-me
e tomei banho, e notei que ela me observava. Mas podia ser apenas alguma
coisa da minha cabeça, então não fiquei a pensar muito nisso. Ela
esperou que
eu acabasse o meu banho, porque também queria tomar o seu duche. Pediu
que eu a esperasse, pois ela dava-me boleia para casa. Despiu-se e o seu
corpo bem
feito ficou ali, nu, na minha frente. Ensaboava-se toda e ficava
esparramando espuma por toda a cona, de forma exagerada.
«Emprestas-me o teu amaciador?», pediu ela e quando lhe entreguei o
frasco acariciou as suas mãos molhadas do banho nas minhas,
olhando-me de forma insinuadora, mas ao mesmo tempo muito natural.
Quando ela me deixou em casa, ao despedirmo-nos, o seu beijo tocou no
canto da minha boca. A partir daí, era sempre a mesma coisa, todos os
dias. Talvez
por eu ter falado tanto dos namorados que tinha tido, ela nunca tomou
qualquer iniciativa clara, e eu até pensei que fosse mesmo ilusão da
minha cabeça.
Duas semanas depois, havia o concerto da Madonna, em Lisboa.
Como duas fanáticas, decidimos que não o poderíamos perder. Foi uma
dificuldade conseguir os bilhetes, mas ela depois ligou-me dizendo que
tinha conseguido
os últimos dois, e então poderíamos ir ver o espectáculo. Mas eu,
depois, disse-lhe que talvez seria melhor ela convidar outra pessoa,
pois ficaria muito
tarde para regressar a casa.
«Não há problema», disse ela. «Tenho as chaves do apartamento do meu
irmão, que fica lá em Lisboa.
Ele agora está em França e encarregou-me de tentar arrendar o
apartamento, mas primeiro tenho de trazer umas coisas dele que ainda lá
estão. Fazemos assim:
dormimos no apartamento dele e voltamos após o almoço, tudo bem?»
O concerto estava lotado, o que fez que ficássemos muito encostadas uma
na outra. A sua pele era macia e bem cuidada. Saímos de lá abraçadas, a
cantarolar
"Like a Virgin".
«Esta mulher é o máximo, não é? Com uma idade daquelas e ainda tão cheia
de energia!», dizia a Sandra e eu concordava.
Fomos beber um copo num barzinho, mas ela não bebeu muito pois iria
conduzir, depois seguimos para o apartamento do irmão dela.
Estava escuro e frio, mas era um apartamento simpático. Ela
encaminhou-me até o quarto do seu irmão. Era um quarto de rapaz
solteiro, um pouco desorganizado
e com um calendário de mulher nua na parede.
«Acho que já nos divertimos imenso esta noite. É melhor irmos dormir»,
disse ela.
Deitei-me na cama e ela perguntou:
«Vais dormir assim?»
Respondi que sim, pois havia esquecido de levar roupa de dormir, mas não
havia problema, pois tanto a camisa que eu vestia, quanto as calças,
eram de um
tecido confortável.
«Não vais não. Acho que ainda deve haver algumas coisas do meu irmão por
aqui.» Foi até ao guarda-roupa, que ficava do outro lado da cama, pegou
numa t-shirt
e jogou-a na minha direcção. «Deve ficar larga, mas é melhor do que
dormir com a roupa que tens vestida.»
Tirei os sapatos e as calças, e vi o seu rosto inclinar-se para a minha
cuequinha branca, de renda. Não deu para fingir que notei o seu olhar.
«Onde compraste essas cuecas? São tão giras! Quero comprar umas iguais.»
Tirei a camisa e ela viu os meus seios, maiores do que os dela, dentro
do soutien. Por um impulso inconsciente, virei-me de costas para
tirá-lo, como se
ela nunca tivesse me visto nua no banho. Enquanto eu vestia aquela
t-shirt, ela esticava os lençóis na cama, indo depois buscar um edredon.
Apesar de ter
ligado o aquecimento, o quarto ainda não estava quente.
Saber que íamos ter de dividir a mesma cama deixava-me um tanto excitada, m
as eu não poderia fazer nada, a não ser que fosse ela a tomar a
iniciativa. Deitei-me de lado, de costas para ela. Dei-lhe boa-noite e
fingi que estava
a dormir. Senti que ela se mexia muito na cama. De repente, ouço-a
perguntar:
«Carla, estás acordada?»
Pensei em fingir que estava a dormir, mas acabei por responder com voz
de sono:
«Sim, estou...»
«É que eu não estou habituada a dormir com roupa, sempre dormi nua. Será
que te importas se eu tirar a minha roupa?»
«Não, claro que não... Fica à vontade...» Tremi por dentro, mas
disfarcei para não mostrar o meu constrangimento: «Faz de conta que
estás na tua própria
casa...»
Ouvi-a levantar-se e vi o vulto da camisa que ela tinha jogado para o
chão algures no quarto. Não vi se ela tirou as cuecas, pois estava de
costas, mas
já as devia ter tirado... Nossa, e agora? Em poucos instantes ela
estaria nua, bem ao meu lado... Quando ela levantou o edredon, senti um
arrepio, que
não era somente frio. Ela deitou-se e eu parecia sentir, mesmo à
distância, o calor do seu corpo que exalava até ao meu. Tentei não me
mexer, mas a verdade
é que já não conseguia dormir. Ela não se mexeu muito, ficou quieta
depois de ter-me desejado boa-noite. Sentia que ela estava atrás de mim
e não tinha
a cabeça virada para o outro lado, talvez até estivesse a observar-me,
mas não me virei para constatar.
Passaram muitos minutos, talvez mais de uma hora. Eu continuava quieta,
fingia que dormia. Ela também estava quieta, não se movia muito. Senti
de repente
que ela mexia no meu cabelo, muito de leve, como que para não me
acordar. Fiquei a sentir essa sensação gostosa, aquela excitação, sem
mover um só músculo.
Mas não aguentei ficar de estátua por muito tempo e, por descuido,
acabei por mover-me um pouco. Senti a sua mão sair do meu cabelo. Ela
parecia ter-se
virado de barriga para cima. Passados mais alguns minutos, ela virou-se
para mim e aproximou-se um pouquinho mais. Passou a sua perna direita
por cima
da minha, e viu que eu não me movia. Depois, passou a sua mão por cima
dos meus braços, até encontrar os meus seios, por cima da t-shirt. Todo
o seu toque
era muito leve mas, mesmo assim, fiquei com medo de os meus seios
ficarem com os bicos rijos, ou das minhas pernas ficarem arrepiadas. Um
turbilhão de
excitação parecia estar dentro de mim, como se o meu sangue circulasse a
grande velocidade.
Dei um longo suspiro, como quem está a ter um sonho muito bom, e ela
tirou a perna e a mão de mim. Virei o meu corpo para ela, com os olhos
fechados, mas
depois virei para o outro lado novamente, de forma a deixar o meu corpo
um pouco menos distante do seu. Senti que ela apoiava o cotovelo
esquerdo no travesseiro
e começou, de forma mais cómoda, a mexer no meu cabelo novamente. Puxou
uns fios que estavam dentro da t-shirt, depois pegou em todo o meu
cabelo e segurou-o,
deixando a minha nuca visível. Senti o calor da sua boca aproximar-se do
meu pescoço, e depois um beijo leve. Arrepiei-me, isso não dava para eu
controlar.
Ela deve ter percebido, e então começou a dar-me mais beijos no pescoço,
agora já mais intensos. Virei-me para ela e fiz uma cara de surpresa.
Ela olhou-me
constrangida, mas não viu reprovação no meu olhar. Sem qualquer palavra,
as nossas bocas aproximaram-se, e beijámo-nos. A sua boca era gostosa, a
sua pele
parecia seda e o beijo era intenso. Ela passou a mão pela minha cintura
e ajudou-me a tirar a t-shirt. Tirei também as cuecas, e ficámos as duas
nuas.
Beijámo-nos cada vez mais abraçadas. Os nossos seios encostavam-se, e só
essa sensação já me dava imenso prazer. Ela desceu a língua pelo meu
pescoço,
até encontrar o meu seio, chupando-o durante um bom tempo enquanto
acariciava o outro com a sua mão. Era delicioso sentir a sua língua nos
biquinhos das
minhas mamas, sentir a sua boca toda a mamá-los. As mamas não eram
arranhadas por nenhuma barba, e a sua pele era tão delicada que a
sensação de prazer
era imensa.
Ela demorou bastante tempo a chupar os meus seios. Depois, deslizou a
língua pelo meu corpo e parou no umbigo.
Lambeu-o, beijou a minha barriga e desceu mais um pouco. Delicadamente,
passou a ponta da língua no meu clítoris, fazendo movimentos muito
curtos e passando
a língua levemente, de cima para baixo. Depois, começou a chupar toda a
minha cona e foi aumentando a intensidade, como se quisesse colocá-la
toda na sua
boca. Eu estava cada vez mais excitada e levantava as ancas, fazendo o
meu clítoris encontrar a sua boca. Ela enfiou a língua na minha cona,
delirei de
prazer. Depois, meteu-me um dedo na cona enquanto a sua língua
continuava a acariciar-me o clítoris. Logo a seguir, meteu outro dedo.
Comecei a dançar
com aqueles dois dedos dentro de mim, seguindo movimentos cada vez mais
velozes, até que não resisti e gozei.
O seu sorriso era de contentamento. Deitou-se ao meu lado e continuámos
a beijar-nos.
Beijei-lhe também os seios, demoradamente. Mamei-os de forma intensa e
meiga. Fiz um sinal para que ela viesse por cima de mim, de modo a ficar
com as
pernas abertas por cima da minha boca. Ela encostou-se na beira da cama
e aproximou a sua cona da minha boca. Comecei por deixar apenas a língua
levantada,
enquanto ela ia rebolando a cona, de forma a que a minha língua fosse
encostando no seu grelo. Depois, ela abaixou-se um pouco e eu pude
chupá-la deliciosamente.
Eu ia meter-lhe um dedinho, mas ela puxou a minha mão, como sinal de que
não seria necessário. Começou a masturbar-se, tocando um dedo no seu
clítoris,
enquanto eu lambia o buraquinho da sua rata. Sentou-se com a cona em
cima da minha boca e eu proporcionei-lhe uma grande lambidela. Começou a
suspirar
e a rebolar cada vez mais rápido. Soltou um grito e eu senti o seu
melzinho a descer pela minha boca.
Por fim, deitámo-nos de frente e dormimos abraçadas, nuas e satisfeitas.

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nelson antunes

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