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sexta-feira, 22 de abril de 2016

BIA E O MORADOR DE RUA

BIA E O MORADOR DE RUA
 
São sete e trinta da manhã. Sei que estou atrasada, tenho de estar na escola às oito e dez.
 
As provas do semestre iniciam exatamente neste horário. Tomei meu café, sem comer nada. Dou
 
um beijo em mamãe, que me deu uma grana para o lanche, durante o recreio, e saio
 
apressadinha, ainda ajustando minhas roupas e a mochila. Se eu for bem depressa, sei que
 
posso vencer os cinco quarteirões e chegar com folga no colégio.
 
Não posso dar mole, apesar de minhas notas serem excelentes, quero fechar o semestre com o
 
melhor aproveitamento de minha classe. Meu nome é Beatriz, e tenho quinze anos e como já
 
sabem, sou ótima aluna, orgulho de meus país e irmãos. Sou a caçula da casa e todos me
 
tratam como um bebezinho. Geralmente minha irmã, Eleonora, me dá carona, mas hoje ela está
 
de folga do seu serviço e pediu que que fosse sozinha para a escola. - Não tem problema, são
 
poucas quadras, faço isso num piscar de olhos.
 
Estou com um pouco de medo, pois o tempo está ameaçando chover e eu com a pressa de sair de
 
casa, nem guarda-chuvas trouxe. Logo a chuva começou a cair, parecendo que São Pedro abriu
 
com vontade a torneira. É muita água e mesmo sabendo que estou a poucos menos de duas
 
quadras da minha escola, tive de me proteger da chuvarada, num recuo de um prédio, ainda em
 
construção, pois ali existia uma espécie de cobertura, provavelmente da obra, abandonada há
 
uns seis meses.
 
De onde estava, olhava os carros passando na rua, a uns cincos metros, espalhando água por
 
todo lado. Tão logo a chuva enfraquecesse eu sairia correndo para a escola. Mas o temporal,
 
só fazia aumentar. Encolhidinha num canto, tentando me proteger, levei um tremendo susto,
 
quando vi um vulto, junto à parede, praticamente ao meu lado. Era um morador de rua, que tal
 
como eu, tentava se proteger da chuva.
 
O sujeito, um homem barbudo, de meia idade, vestindo trapos, me olhava curioso. Fiquei
 
receosa e fiz menção de sair do meu canto e ir embora, foi quando ele falou: - Acho melhor a
 
moça não enfrentar essa água toda, vai ficar ensopada num instante, não tenha medo de mim,
 
eu não vou morder a moça, sou um sujeito de paz.
 
Pensando com os meus botões, sou uma covarde, o cara tá apenas se protegendo da chuva...é um
 
pobre coitado. Depois de alguns minutos, ele voltou a falar: - Meu nome é Tonho, e o seu...
 
como é o seu nome mocinha? - Beatriz, e estudo aqui pertinho, acho que se eu correr, só vou
 
chegar um pouco molhada, mas não tem importância nenhuma.
 
Tá bem, que a moça quer se molhar, o problema é seu! Mas, por favor me dê uns trocados,
 
estou com muita fome. Enquanto falava ele se aproximou de mim, ficando na minha frente.
 
Fiquei muito assustada com a sua proximidade e tremendo, lhe disse que lhe daria o dinheiro
 
pedido. Abri minha mochila e tirei da bolsinha uma nota de cinco reais. Mas quando ia a
 
colocar de novo na mochila, caiu de minha mão ao chão. Ele rapidamente se abaixou e ia me
 
entregando, quando viu que eu tinha mais de cinquenta reais na bolsinha. A mocinha tem toda
 
esta grana e ia me dar apenas cinco reais! Você é uma garota muita sovina, sabia disso?
 
Este dinheiro é para o meu lanche, pois vou ficar o dia todo na escola…e com cinco reais,
 
podes tomar um café com pão. Agora se me dá licença, estou indo para a escola. Eu puxei a
 
bolsinha das mãos dele e fiz menção de me afastar, com as pernas tremendo de tanto medo. Dei
 
uns três passos em direção à rua, quando ele arrancou minha mochila dos ombros. Você pode ir
 
embora, mas a mochila fica! Me virei, enraivecida e tentei puxar a mochila de volta. Seu
 
safado, não vou deixar minha mochila com você de jeito nenhum! Quando vi o olhar enraivecido
 
dele, soltei a alça da mochila, e ia sair correndo, quando recebi uma tremenda pancada na
 
cabeça, com um pedaço de madeira e caí de bruços no chão encharcado.
 
Atordoada, sem conseguir me levantar, vi quando ele abriu a mochila e tirou todo o meu
 
dinheiro e o celular, depois, se inclinou sobre o meu corpo e tirou o meu relógio, os
 
brincos e também a pulseirinha que eu usava. Até os meus sapatos o miserável tirou. Botou
 
tudo dentro de um saco, inclusive a mochila e antes de ir embora, me empurrou, com os pés,
 
para os fundos da construção e me rolou para uma espécie de vala, cheia de agua e me cobriu
 
com um montão de restos de madeiras e sarrafos e foi embora.
 
Ainda bem que a vala não era funda e eu pude manter a cabeça acima da água, uns minutos
 
depois, quando tentei me levantar, minha visão ficou nublada e não vi nada mais, cai
 
desfalecida de volta à vala, batendo a nuca na quina de cimento da vala e ali fiquei, sem
 
sentidos, com todo o corpo mergulhado na fedorenta vala.
 
Eram mais de 12 horas, quando Lia e Helena, minhas colegas de classe, preocupadas por eu não
 
ter comparecido às provas, resolveram ligar para minha casa. - Bia nunca faltou a uma prova,
 
ainda mais que eras as semestrais. - Acho que ela ficou doente, Lia... Vamos ligar para ela!
 
Dona Marta, aqui é Helena amiga de Bia. Posso falar com ela? Helena...Bia ainda não voltou
 
da escola! Mas ela não veio as provas de hoje, Dona Marta! Por isso a gente quer falar com
 
ela!
 
Pronto estava armado o "fuzuê" do meu sumiço. Durante o resto do dia e a noite, a procura
 
por mim, foi intensa. Meus pais, irmãos, amigos e colegas, todos saíram a minha procura, até
 
a polícia foi acionada.
 
Mas ninguém adivinhava que eu estava bem perto deles, mergulhada numa valeta cheia d'água e
 
com a cabeça atingida por duas fortes batidas. No amanhecer do dia seguinte, por obra
 
divina, eu acordei, mas não me lembrava de nada, nem do meu nome e completamente sem visão.
 
Minha cabeça doía muito, tentei me levantar, mas sem forças, não pude tirar os restos de
 
madeira de cima e fiquei lá dentro, gemendo de dor e batendo os dentes de frio.
 
Ao anoitecer, com quase 36 horas, caída na valeta, eu ardia em febre; foi quando percebi que
 
alguém tirava as madeiras que me cobriam e então pude ver um homem barbudo, que me olhava
 
surpreso. Era Tonho, o morador de rua. Ele durante o dia, viu todo o "bafafá" ocasionado
 
pelo meu sumiço e logo percebeu que a moça que todos procuravam, era a garota atacada por
 
ele.
 
Minha nossa moça! Eu não sabia que estavas tão machucada...imaginei que você iria acordar e
 
pedir ajuda, mas pelo que vejo não podes fazer nada disso.
 
Ele me tirou do buraco e ficou sem saber o que fazer comigo. - Se eu a deixo aqui você vai
 
morrer! Se a levo para um lugar onde possas ser encontrada, você vai me dedurar. O
 
maltrapilho não sabia que eu estava sem memória e sem visão e que tinha duas graves
 
contusões na nuca. Meu corpo tremulava sob o efeito de febre altíssima. Nem senti quando ele
 
me colocou dentro de um carrinho, destes que eles usam para recolher coisas pela rua e saiu,
 
me levando para algum lugar.
 
Quando acordei, muito tempo depois, estava deitada num imundo colchão, colocado sobre o piso
 
de um barraco. Eu estava sem roupas, apenas coberta por uns trapos, tapando parcialmente
 
minha nudez. Já não tinha tanta febre e minha visão tinha voltado parcialmente, pois eu via
 
tudo muito nublado. Não tinha nenhuma noção de onde estava e o que fazia ali e o mais grave,
 
não me lembrava quem eu era e do meu nome.
 
Quando Tonho percebeu que eu estava desperta, veio até o perto de mim e perguntou se estava
 
melhor. - Não me sinto muito bem, tudo está muito confuso! Quem é você? O que estou fazendo
 
aqui? Quem sou eu? Tonho logo adivinhou que eu tinha perdido a memória e o filho de uma
 
égua, resolveu tirar proveito disso. - Você se machucou e eu estou cuidando dos teus
 
ferimentos e você é minha mulher, somos marido e esposa.
 
Ao anoitecer, ele me deu uma sopa de gosto horrível, mas como eu estava com muita fome, comi
 
tudo. Depois, veio se deitar no colchão, onde eu estava, dizendo que marido e mulher dormem
 
juntos. Mesmo sabendo que era a mulher dele, me senti com muito receio de estar deitada com
 
um homem, que eu nem conhecia direito.
 
Quando Tonho encostou seu corpo nu em minhas costas e senti o membro dele tocar minha bunda,
 
no meio de minhas nádegas, tentei me afastar dele, mas com as mãos em volta de meu corpo,
 
ele espalmava os meus seios e me reteve junto ao seu corpo.
 
Se eu era a mulher dele, não devia estar com tanto receio se ser tocada, mas eu estava
 
sentindo uma estranha sensação de que nunca tinha feito aquilo antes. Tonho esfregava, entre
 
os dedos, os meus mamilos, enquanto lá embaixo, com o membro na entradinha de minha buceta,
 
numa esfregação lenta, fui gostando da coisa e em pouco tempo fui separando as coxas, para
 
facilitar o roçar em minha xoxota.
 
Aquilo estava muito gostoso, e quando ele, me virou de costas e se deitou por cima eu pude
 
senti as bolas dele tocar mina bunda, abri o que pude as coxas, totalmente entregue. Tonho
 
me segurou firme pelos seios e com a boca lambendo e beijando meu ombro e pescoço, foi
 
enfiando lentamente a volumoso pau no meu canal vaginal. Senti muita dor e gritei, parecia
 
que ele estava rasgando minha bucetinha. Mas quando ele começou a enfiar e sair de dentro de
 
mim, a dor se transformou em prazer e eu gemia no auge do gozo. Senti quando ele despejou
 
toda a carga de esperma, lá no fundo, dentro de mim e no mesmo instante, tive um orgasmo.
 
Deste dia em diante, ele me fodia todas as noites e eu adorava, quando ele me penetrava pelo
 
cuzinho e ficava alucinada de prazer, quando ele me chupava e eu o chupava também e ele me
 
disse, que aquilo era um 69. Eu não queria outra coisa na vida, a não ser fazer sexo com
 
ele. Mas a gente tinha de viver e eu passei a sair, com ele, para pedir esmolas pelas ruas
 
da cidade. Sem sapatos, vestindo uns trapos, com os cabelos enormes, mais parecendo um ninho
 
de rato, de tão sujos e embaraçados que estavam, eu sempre conseguia mais esmolas do que
 
Tonho, ainda mais que eu quase não enxergava nada, tendo de andar com um pedaço de pau,
 
imitando uma bengala.
 
Mas alguma coisa não ia bem comigo, minha visão só fazia piorar e as dores de minha cabeça
 
iam se tornando cada vez mais forte e eu me vi impossibilitada de acompanhar Tonho, a pedir
 
esmolas pela cidade. Então resolvi que ficaria sentadinha à saída de uma igreja, com a
 
latinha estendida para os fiéis.
 
Lia e Helena, num domingo pela manhã, estavam saindo da igreja do bairro depois da missa,
 
viram uma maltrapilha, sentada nas escadarias da igreja. - Coitadinha...vamos dar uma esmola
 
para ela? Quando se aproximaram, logo viram que a pedinte era muito moça e que era quase
 
cega, pois a pobrezinha lhes estendeu a latinha para receber a esmola, para o lado errado. -
 
Que Deus as abençoes moças!
Helena, ao lado de Lia, se afastou, continuando o caminho, mas algo a fez parar e ficar
 
olhando para a maltrapilha. - O que foi Helena? Vamos embora... tenho hora para chegar em
 
casa! - Sabe o que é Lia... algo naquela moça, me faz lembrar de alguém! Vamos
 
voltar...quero olhar mais atentamente para ela!
 
- Moça, meu nome é Helena e a minha amiga aqui é a Lia. Qual é o teu nome? - Eu não me
 
lembro do meu nome... mas sei que o nome de minha mãe é Marta, é tudo que posso me lembrar.
Lia e Helena se entreolharam, aturdidas e praticamente de joelhos, ficaram olhando, bem de
 
pertinho, o rosto sujo da garota. - Não pode ser.... não pode ser Bia! - É ela sim, Lia!
 
Veja bem de perto... tenho certeza.
 
-Minha nossa Senhora! O que aconteceu com você amiga? - Eu sou amiga de vocês? - É sim e o
 
teu nome é Bia, Beatriz... está lembrada? - Não sei, não me lembro...minha cabeça dói muito!
 
- Venha com a gente querida...vamos te levar para a tua casa.
- Helena... e se não for a Bia? - É ela sim, tenho absoluta certeza disso. Eu a conheço
 
desde pequena e apesar dela estar muito diferente, cega e vestindo estes trapos... é a nossa
 
Bia.
 
O retorno de Bia ao seu lar, causou o maior reboliço do mundo, pois depois de 6 meses do seu
 
misterioso sumiço, sem nenhuma pista que indicasse o que lhe tinha acontecido, todos a
 
julgavam morta, menos dona Marta, sua mãe, que ainda tinha uma ponta de esperança de
 
encontrar sua filha querida.
Mas mesmo com a volta de Bia, o mistério continuou, pelo menos em parte, pois a menina não
 
se lembrava de nada do que lhe tinha acontecido. Com amnésia total não reconhecia nem os
 
seus familiares e amigos. O mais grave era o seu estado de saúde, que necessitava de
 
cuidados especiais e urgentes.
 
Ficou evidenciado, nos exames, que Bia foi estuprada e que tinha adquirido uma grave DST -
 
doença sexualmente transmissível - e que devido à falta de cuidados médicos, estava em
 
adiantado estado inflamatório. Mais o que poderia causa a morte dela foi a contusão cerebral
 
decorrente de traumatismos direto e violento sobre duas regiões do crânio. O tecido cerebral
 
foi machucado pelos traumas sofridos e a pressão intracraniana estava atingindo o nervo
 
ótico. Sua recuperação envolvia delicada intervenção cirúrgica nas áreas atingidas.
 
Mas com a Graça de Deus, Bia conseguiu ultrapassar todas estas dificuldades e agora, 6 meses
 
depois, recebeu alta da clínica, apenas com algumas sequelas, tais como a visão prejudicada
 
necessitando usar grossas lentes e a sua incapacidade de se lembrar de sua vida passada.
 
Para Bia, suas lembranças tinham início no momento que Helena e Lia a encontraram na porta
 
de igreja.
 
Uma grande recepção foi preparada por sua família e por Lia e Helena, para a receber de
 
volta ao lar. Foi uma coisa meio estranha e um pouco constrangedor, as meninas terem de
 
apresentar à Bia, todos os seus antigos amigos e colegas. Mas todos foram compreensíveis e
 
em pouco tempo, ela se sentia à vontade com os seus "novos" amigos.
 
FIM
 
Autor: Marcela. Mulher 34 anos
 
 
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