Boa noite Paulo gostoso!
Querido, a falar por mim, quem é que não gosta de contos? Como digo,
só posso falar por mim, mas sei que também estou a interpretar as
opiniões de outras meninas, pois, todas nós gostamos, para não ir ao
extremo de dizer que adoramos!
Os contos são o nosso alimento, principalmente nas horas de maior
solidão! Quem gosta de sexo e penso que aqui posso ficar tranquila,
pois, todos quantos aqui estamos, mulheres e homens, marcamos
presença, exactamente por essa razão, ou seja, gostar de sexo,
certamente que, à semelhança do que se passa comigo, ler um bom conto,
seja ele mais de um carácter erótico, seja mais voltado à pornografia,
é um excelente motivo, para nos deixarmos contagiar, por todas as
sensações de prazer que, nessa leitura podemos encontrar.
Quem ama o sexo, quem ama praticar sexo e tirar desse momento, todo o
prazer e o belo que o sexo nos pode oferecer, não deixará de
encontrar, na leitura de um conto, as suas próprias fantasias, os seus
próprios desejos, os seus próprios sonhos de realizar coisas
semelhantes, sentir sensações como as que as personagens experimentam,
imaginando-se no lugar delas, seja a mulher, seja o homem, certamente!
Os contos podem ser relatos reais, de pessoas que gostam de se
expressar, de sentir prazer, ao partilhar com os outros, ainda que
seja um público anónimo, os seus prazeres sexuais! É, sem dúvida, uma
forma de prazer! Quem não gosta não lê, mas isso não interfere na
realização pessoal das personagens e da felicidade que experimentam,
ao escrever, ao partilhar os seus momentos íntimos de sexo e prazer!
Mas, os contos também podem ser o resultado de uma invenção, escritos
por alguém que goste de escrever e sobretudo, escrever sobre sexo, a
sua prática e a beleza, gozo e prazer!
Neste caso, assim como no primeiro, ao lermos contos, relatos,
histórias sexuais, nós estamos a ter contacto com essas personagens, a
tomar conhecimento das suas sensações, das suas fantasias, dos seus
desejos, bem como dos seus prazeres, das formas de praticar o sexo,
que, cada um prefere e faz questão de realizar e isso contagia-nos,
exerce sobre nós uma poderosa acção, que nos conduz à imaginação, ao
mesmo desejo de participar, de nos envolvermos, de nos sentirmos na
pele daqueles que ali estão vivendo e contando para nós, os seus
prazeres e a forma como os estravazam para fora de si, tendo como
objectivo a troca do prazer, a conquista do gozo!
A leitura de contos eróticos, contos pornográficos, tem, sem dúvida,
colaborado, para que muitas mentes se tenham aberto e continuem a
abrir, a fim de que a rotina sexual deixe de existir e, tanto mulheres
como homens partam à descoberta do novo, do desconhecido, que passaram
a conhecer, nesses relatos, nessas histórias, verdadeiras ou
imaginárias, mas que, todas elas, independentemente de quem as
escreve, são o resultado de experiências, actos reais, ou fantasias
possíveis de realizar, onde o prazer, o gozo, a partilha dos desejos,
a partilha das realizações, por fêmeas e machos, é uma realidade ao
alcance de todos!
Parece-me que não estou enganada de que, a maioria dos que aqui nos
encontramos neste grupo, senão todo mesmo, temos alguma dificuldade
visual, então, pela experiência que tenho, se um filme nos transmite
uma realidade mais real do sexo, em que, naquele momento em que o
assistimos, tudo parece estar a acontecer ao nosso redor e muitas
vezes nos permite identificar, sem dificuldade, a cena que está a
ocorrer, ou seja, o que uma fêmea está fazendo no seu parceiro, ou
vice-versa, na maioria das cenas, isso não acontece, pois, não são os
gemidos, os gritos que nos vão esclarecer o que está a passar com as
personagens. Podemos perceber quando o macho dá uma boa dose de
palmadas na sua parceira e, se ela gosta, perceber depois, os seus
agradecimentos, ainda que por vezes a língua não seja a nossa, assim
como o momento dos orgasmos, de um e do outro. Mas, quando ele lhe
bate, não sabemos como é que ele a está a possuir, em que posição,
onde a penetra, etc.! E, assim por diante!
Mas, nos contos, nós temos, quando eles são bem escritos, pois sabemos
que nem sempre é assim, todas as descrições de qualquer cena, ainda
que, através da escrita, não se consiga transmitir os sons reais, como
seria maravilhoso se tal acontecesse, e é, quando nos aproximamos
dessa realidade, mas, as cenas, as posições, a descrição do que cada
um faz, do que está a acontecer, desde a roupa, ao nudismo, passando
pela lingerie, banho, cama, formas dos corpos, formas dos sexos, dos
seios, em fim, qualquer cena, tudo, o conto nos pode oferecer,
colocando-nos frente a frente com a realidade sexual, nossa e dos
outros!
Então, embora eu goste de filmes eróticos, pornográficos, pequenos
vídeos, poderei dizer, o mundo cinema do sexo, não posso negar que,
para nós, os que de alguma forma encontramos problemas de visão, para
podermos acompanhar um filme e tirarmos dele todo o pratido, o melhor
mesmo, é a literatura, seja ela sob a forma de conto ou de livro! O
importante mesmo, é que seja sobre sexo e tudo o que com ele se
relaciona e, ainda, para mim, que tenha uma linguagem clara, de
preferência a que usamos na cama, quando nos reunimos para a
maravilhosa prática de um sexo gostoso e de qualidade, quando elevado
ao mais alto prazer, o sublime prazer e do gozo, para ela e para ele!
Mais uma vez e à semelhança de todos os temas sobre o sexo, muito fica
por dizer. Mas, penso que deixei a minha forma de ver este assunto dos
contos, clara, sem dúvidas, para que ler esta minha página de opinião
sexual!
Por isso, querido Paulinho, não tens outra alternativa, não podes
fugir! Manda os teus contos, pois todos nós os esperamos, ainda que
tenhas trabalho connosco! Mas olha que sem trabalho, também não se
pode ter prazer!
Beijos!
--
MONICA LUISA - M N M G
2013/4/30, Paulo Martinho <p.martinho73@sapo.pt>:
> boa tarde a todos
>
> gostaria de saber se vale a pena continuar a enviar contos aqui para a
> lista...
>
> faço a pergunta pois pesquiso bastante na net para reencaminhar aqui
> para o grupo afim de tentar dar algum prazer aos nossos participantes...
>
> agradecia que alguém me respondesse...
>
> beijos quentes e molhados para elas e abraços para eles
>
>
>
Querido, a falar por mim, quem é que não gosta de contos? Como digo,
só posso falar por mim, mas sei que também estou a interpretar as
opiniões de outras meninas, pois, todas nós gostamos, para não ir ao
extremo de dizer que adoramos!
Os contos são o nosso alimento, principalmente nas horas de maior
solidão! Quem gosta de sexo e penso que aqui posso ficar tranquila,
pois, todos quantos aqui estamos, mulheres e homens, marcamos
presença, exactamente por essa razão, ou seja, gostar de sexo,
certamente que, à semelhança do que se passa comigo, ler um bom conto,
seja ele mais de um carácter erótico, seja mais voltado à pornografia,
é um excelente motivo, para nos deixarmos contagiar, por todas as
sensações de prazer que, nessa leitura podemos encontrar.
Quem ama o sexo, quem ama praticar sexo e tirar desse momento, todo o
prazer e o belo que o sexo nos pode oferecer, não deixará de
encontrar, na leitura de um conto, as suas próprias fantasias, os seus
próprios desejos, os seus próprios sonhos de realizar coisas
semelhantes, sentir sensações como as que as personagens experimentam,
imaginando-se no lugar delas, seja a mulher, seja o homem, certamente!
Os contos podem ser relatos reais, de pessoas que gostam de se
expressar, de sentir prazer, ao partilhar com os outros, ainda que
seja um público anónimo, os seus prazeres sexuais! É, sem dúvida, uma
forma de prazer! Quem não gosta não lê, mas isso não interfere na
realização pessoal das personagens e da felicidade que experimentam,
ao escrever, ao partilhar os seus momentos íntimos de sexo e prazer!
Mas, os contos também podem ser o resultado de uma invenção, escritos
por alguém que goste de escrever e sobretudo, escrever sobre sexo, a
sua prática e a beleza, gozo e prazer!
Neste caso, assim como no primeiro, ao lermos contos, relatos,
histórias sexuais, nós estamos a ter contacto com essas personagens, a
tomar conhecimento das suas sensações, das suas fantasias, dos seus
desejos, bem como dos seus prazeres, das formas de praticar o sexo,
que, cada um prefere e faz questão de realizar e isso contagia-nos,
exerce sobre nós uma poderosa acção, que nos conduz à imaginação, ao
mesmo desejo de participar, de nos envolvermos, de nos sentirmos na
pele daqueles que ali estão vivendo e contando para nós, os seus
prazeres e a forma como os estravazam para fora de si, tendo como
objectivo a troca do prazer, a conquista do gozo!
A leitura de contos eróticos, contos pornográficos, tem, sem dúvida,
colaborado, para que muitas mentes se tenham aberto e continuem a
abrir, a fim de que a rotina sexual deixe de existir e, tanto mulheres
como homens partam à descoberta do novo, do desconhecido, que passaram
a conhecer, nesses relatos, nessas histórias, verdadeiras ou
imaginárias, mas que, todas elas, independentemente de quem as
escreve, são o resultado de experiências, actos reais, ou fantasias
possíveis de realizar, onde o prazer, o gozo, a partilha dos desejos,
a partilha das realizações, por fêmeas e machos, é uma realidade ao
alcance de todos!
Parece-me que não estou enganada de que, a maioria dos que aqui nos
encontramos neste grupo, senão todo mesmo, temos alguma dificuldade
visual, então, pela experiência que tenho, se um filme nos transmite
uma realidade mais real do sexo, em que, naquele momento em que o
assistimos, tudo parece estar a acontecer ao nosso redor e muitas
vezes nos permite identificar, sem dificuldade, a cena que está a
ocorrer, ou seja, o que uma fêmea está fazendo no seu parceiro, ou
vice-versa, na maioria das cenas, isso não acontece, pois, não são os
gemidos, os gritos que nos vão esclarecer o que está a passar com as
personagens. Podemos perceber quando o macho dá uma boa dose de
palmadas na sua parceira e, se ela gosta, perceber depois, os seus
agradecimentos, ainda que por vezes a língua não seja a nossa, assim
como o momento dos orgasmos, de um e do outro. Mas, quando ele lhe
bate, não sabemos como é que ele a está a possuir, em que posição,
onde a penetra, etc.! E, assim por diante!
Mas, nos contos, nós temos, quando eles são bem escritos, pois sabemos
que nem sempre é assim, todas as descrições de qualquer cena, ainda
que, através da escrita, não se consiga transmitir os sons reais, como
seria maravilhoso se tal acontecesse, e é, quando nos aproximamos
dessa realidade, mas, as cenas, as posições, a descrição do que cada
um faz, do que está a acontecer, desde a roupa, ao nudismo, passando
pela lingerie, banho, cama, formas dos corpos, formas dos sexos, dos
seios, em fim, qualquer cena, tudo, o conto nos pode oferecer,
colocando-nos frente a frente com a realidade sexual, nossa e dos
outros!
Então, embora eu goste de filmes eróticos, pornográficos, pequenos
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para nós, os que de alguma forma encontramos problemas de visão, para
podermos acompanhar um filme e tirarmos dele todo o pratido, o melhor
mesmo, é a literatura, seja ela sob a forma de conto ou de livro! O
importante mesmo, é que seja sobre sexo e tudo o que com ele se
relaciona e, ainda, para mim, que tenha uma linguagem clara, de
preferência a que usamos na cama, quando nos reunimos para a
maravilhosa prática de um sexo gostoso e de qualidade, quando elevado
ao mais alto prazer, o sublime prazer e do gozo, para ela e para ele!
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por dizer. Mas, penso que deixei a minha forma de ver este assunto dos
contos, clara, sem dúvidas, para que ler esta minha página de opinião
sexual!
Por isso, querido Paulinho, não tens outra alternativa, não podes
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tenhas trabalho connosco! Mas olha que sem trabalho, também não se
pode ter prazer!
Beijos!
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obrigado.
nelson antunes
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