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sexta-feira, 5 de abril de 2013

o reencontro

Depois de muitas horas de voo, cheguei a Portugal. Tinha sido uma viagem
um pouco atribulada, com muitas horas de atraso e muitos percalços no
caminho.
Levantei a bagagem e, já no carro, finalmente a chegar ao meu destino,
no meu pensamento só estava uma coisa: voltar a reencontrar o meu
primeiro amor.

Cheguei a casa e a primeira coisa que fiz foi despir a roupa que trazia,
ligar o duche e saltar lá para dentro. Tinha tantas saudades dele... A
água estava
quente e eu quase o podia sentir ali ao meu lado, como tantas vezes o
tinha feito antes, o sabonete deslizava pelo meu corpo e eu sentia as
suas mãos a
deslizarem pelos meus seios, que ficavam duros só com o pensamento, os
meus mamilos erectos. Decidi masturbar-me. O prazer era imenso, mas
faltava algo,
qualquer coisa intoxicante, aquela sensação de querer mais. Tocava-me
calmamente, penetrando-me ora devagar, ora mais rápido, despertando o
prazer que
teria tido com ele.
Depois de ter atingido o orgasmo, ainda ofegante sob o jacto do
chuveiro, saí do banho e vesti-me, sempre a pensar nele. Ele adorava
aquela mini-saia,
pois deixava ver as minhas altas pernas com uma meia de liga por baixo a
dar indícios do que poderia acontecer a seguir, a blusa branca
transparente, os
cabelos longos caídos sobre os meus seios, aqueles saltos altos que
tanta vez foram participantes nas nossas brincadeiras sexuais.
Não podia esperar mais. Entrei no carro e saí rumo ao sítio onde pensei
que o iria encontrar. Ele não tinha nem a mínima ideia de que eu estava
em Portugal.
Quando lá cheguei, estacionei o carro e dirigi-me ao pub onde por hábito
mantínhamos os nossos convívios com amigos. Ele não estava. Senti logo
um baque
de desapontamento. Depois de tanta coisa, não o iria encontrar. Na minha
cabeça passavam coisas a mil quilómetros à hora. E se ele estivesse com
outra
mulher? Afinal, já não nos víamos há dois anos, não seria de estranhar.
Ele tinha uma personalidade excelente, um corpo extremamente atraente...
Mas eu
não iria, não podia desistir assim tão rápido, à primeira contrariedade.
Tomava a minha bebida quando ouvi uma voz a chamar o meu nome. Não, não
era ele. Era o nosso melhor amigo. Agora sim, ele poderia informar-me
acerca dos
acontecimentos.
«Olá! Tudo bem contigo?», perguntou.
«Sim, tudo.»
«Que fazes por aqui?», perguntou ele muito surpreendido, meio sem saber
o que dizer.
«Cheguei hoje mesmo, há muito pouco, e como tive imensas saudades vossas
decidi vir dar uma volta, ver o que se passava com todos. Então conta
lá, onde
está o Zé?»
Eu não podia acreditar que a minha primeira pergunta teria sido sobre
ele. Agora não havia maneira de esconder a verdadeira razão de eu estar
ali. Que
estupidez, pensei.
«O Zé ainda há pouco estava ali ao lado na pizzaria, ainda lá deve estar.»
E meio ansioso, como se estivesse à procura das melhores palavras,
perguntou:
«Então e tu, tens namorado?»
Ri-me... via-se logo que o que ele queria era descobrir tudo para ir
contar ao Zé.
«Não, neste momento estou sozinha», respondi com um sorriso brincalhão.
«Os homens dão muita dor de cabeça, passam o tempo sem saber o que
querem. Ouve
lá, diz-me uma coisa: e o Zé, tem namorada?»
«Não», respondeu ele. «Teve uma, mas acabou tudo depressa porque a única
coisa que faz é falar em ti e comparar todas contigo. Acho que se não
fores tu,
ele nunca irá ter uma mulher só. Mas olha, ele deve estar aí a chegar...»
«Não posso ficar, está a fazer-se tarde e estou super cansada»,
respondi. «Eu volto outro dia. Tchau, porta-te bem.»
Não podia ficar ali mais tempo. Os nervos aumentavam e não saberia o que
dizer se o Zé aparecesse. Saí porta fora, acendi um cigarro e fiquei nas
escadas
sentada a pensar. Porque é que eu tinha vindo ali sem saber o que iria
dizer primeiro? Como iria dizer-lhe que estava ali? Como dizer olá?
Afinal, o nosso
último encontro tinha sido um desastre. Eu fumava o meu cigarro devagar,
a tentar decidir o que fazer, quando ouvi vozes aproximarem-se.
«Tchau, Zé! Tem cuidado na estrada.»
Era ele que saía da pizzaria com alguns amigos, dois rapazes e três
raparigas. Se calhar uma delas seria alguém especial para ele. Não, isto
era demais.
Levantei-me e comecei a caminhar para o lado contrário, não tinha
coragem de o olhar e dizer-lhe que ainda o amava. Os meus tacões ecoavam
no chão a cada
passo e eu só queria desaparecer em vez de chamar assim mais atenções
sobre mim, quando ouvi a sua voz.
«Parece a minha bebé», disse ele aos amigos. «Mas não, não pode ser. Ela
está tão longe...»
Eu sorri sozinha e continuei a caminhar, mas o meu coração pulava e a
vontade de sentir os braços dele à minha volta era tão forte...
«Aquelas pernas, aqueles sapatos... Meu Deus, estou a ficar louco! Até
já a vejo onde ela não está...»
De repente, começou a chover. Eu fiquei ali parada sem olhar para trás,
como que esperando que ele viesse ao meu encontro. Teria de me virar
mais cedo
ou mais tarde, pois o meu carro estava estacionado do lado de onde eles
vinham, mas como ia eu fazer isso sem que ele me visse? Mais uma vez
ouvi a sua
voz.
«Os cabelos longos como os dela... Mas não, não pode ser! Ela está longe...»
Nesse momento olhei para trás e disse em inglês:
«Guess again, baby.»
O Zé correu para mim e abraçou-me com tanta força que parecia mentira. A
chuva intensificou-se e nós nem demos por isso, beijávamo-nos ali
debaixo da chuva,
até que finalmente nos apercebemos que os amigos dele diziam-lhe adeus e
corriam a abrigar-se da chuva, mas ele nada respondia, simplesmente
beijava-me
apaixonadamente. Entrámos para o carro dele, que estava parado mesmo
ali, sentámo-nos e ele rapidamente puxou-me para cima dele, o seu braço
enrolou-se
à minha volta, eu deitada no seu colo, os meus pés em cima do banco, e
falámos, falámos assim por horas e horas, falámos de tudo, de todos, dos
acontecimentos,
das vidas de cada um de nós. As nossas mãos, claro, falavam uma
linguagem diferente. Acariciávamo-nos lentamente um ao outro, os dois a
endoidecer, entre
beijos apaixonados, entre toques suaves, só sei que a minha boca acabou
por se encontrar com o seu membro, a minha língua percorria-o
suavemente, as minhas
mãos acariciavam os seus testículos enquanto eu os mordiscava ao de
leve, levando-os à minha boca. Chupava o seu pénis, conduzindo-o bem ao
fundo da minha
garganta. Finalmente, o Zé já não podia mais conter-se e esporrou-se na
minha boca. Que bom o sabor dele, que saudades...
«Quero fazer amor contigo», disse o Zé, como que completamente
desesperado, a querer simplesmente penetrar-me, estar à vontade, com
espaço para nos podermos
mover.
Beijei-o e disse:
«Vamos. Amanhã venho buscar o carro.»
Saímos dali. Mesmo enquanto conduzia, as mãos dele não paravam,
acariciando-me levemente como só ele sabia fazer, levando-me para cada
vez mais perto do
clímax total. Quando olhei para a estrada novamente, vi que não
estávamos a vir para casa.
«Onde vamos, amor?», perguntei.
Ele simplesmente sorriu e disse:
«Já vais ver...»
Fiquei ansiosa, à espera, quando de repente reparei que estávamos no
topo de uma montanha perto da minha aldeia natal, no meio dos pinheiros
e rodeados
de milhares de luzes que brilhavam ao longe...
«Uau! Que lugar é este, amor?», perguntei mais uma vez.
«Este é o sítio onde passo o meu tempo quando me quero sentir perto de
ti, porque sei que do outro lado das luzes estás tu», disse o Zé.
Eu nem sabia o que dizer. Tudo o que me passava pela cabeça era
beijá-lo. Tanto tempo para ouvir as suas palavras doces e agora tinha-as
aqui novamente.
Essa noite fizemos amor ali mesmo, debaixo das estrelas, rodeados por
milhares de luzes. Infelizmente, passaram-se apenas algumas semanas até
que tive
de voltar a subir naquele avião e passar novamente para o lado de lá das
luzes...

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obrigado.

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